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28.8.14

 

Bienal do Livro

 
Na Bienal do Livro de SP, em um dia um dos bombeiros fez 32 atendimentos. Pais perderam-se dos filhos e não havia sequer sistema de som para anunciar na feira. Vi mulheres grávidas passando mal na fila do banheiro, que mais parecia a fila para autógrafos de alguma blogueira da hora. Adolescentes pisoteavam-se para conseguir senhas para palestras de autores. Gritaria. A cada dois minutos ouvia-se um "Nome __________ , eu te amo". Praça de alimentação caríssima, insuficiente, ruim.
Lembrou-me tudo, exceto uma feira de livros.
E, no auge do tumulto, a organização da feira afirma: "não imaginávamos que haveria AINDA tantos jovens interessados por literatura. Isso não é um show de rock", embora já tivessem anunciado que a Bienal (de literatura!) teria estrutura exatamente de um show de rock...
Fora isso, comprei alguns livros de desenho (quando consegui passar o cartão nos estandes sem sinal), revi queridos amigos e fiz um bate-papo lindo sobre cartuns no Espaço Imaginário do SESC.

 A Bienal é gigante. Mas ainda tem que crescer.

Charge do UOL Notícias:
http://noticias.uol.com.br/album/2014/06/11/charges.htm#fotoNav=64


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